IML - Instituto dos Mares da Lusofonia

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Associação "Comte Carvalho Araújo" (ACCA)

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 No passado dia 30 de Maio de 2016 foi apresentada oficialmente, no Salão Nobre do Palácio da Independência, a Associação Comandante Carvalho Araújo (ACCA), constituída no anterior dia 18 de Maio, data do 135º aniversário do nascimento deste oficial, que, no comando do N.R.P. AUGUSTO DE CASTILHO, em escolta ao paquete SAN MIGUEL, morreu heroicamente em combate em 14 de outubro de 1918, assegurando, em luta desigual com o submarino alemão U-139, que o referido paquete, e todos os que nele seguiam, chegassem sãos e salvos ao seu destino, nos Açores.

 Entre outras entidades, estiveram presentes na cerimónia o Chefe do Estado-Maior da Armada portuguesa, Almirante Macieira Fragoso, familiares do Cte. José Botelho de Carvalho Araújo e dos sobreviventes do AUGUSTO DE CASTILHO e do SAN MIGUEL, bem como diversos elementos do curso “Carvalho Araújo”, da Escola Naval.

 Tendo por base os valores, ideais e exemplo do seu patrono, como militar, marinheiro, político, jornalista e cidadão, a Associação pretende promover, patrocinar e desenvolver um conjunto de projectos e iniciativas — incluindo parcerias — de cariz social, cultural, histórico, arqueológico, ambiental, turístico, científico, académico, educativo e desportivo, que alcancem um público diversificado. Propõe-se, em particular, homenagear todos os que lutaram e morreram pela Pátria, valorizar o Património da Marinha e a sua História, o papel do Mar como elemento de ligação entre as parcelas territoriais e destas com o Mundo, divulgar as carreiras profissionais ligadas ao Mar, dignificar os valores das Forças Armadas e estimular nos jovens o culto de uma prática assente em valores e de uma liderança baseada no exemplo da ação individual. 

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Investigadores dos Açores e da China cooperam em ciências do mar

coop aoreschinaO Governo Regional dos Açores organizou na ilha do Faial, nos dias 23 e 24 de Maio de 2016, um workshop de cooperação científica que envolveu duas dezenas de investigadores do Segundo e do Terceiro institutos de Oceanografia da Administração Estatal Oceânica da China e de vários departamentos da Universidade dos Açores.

  Ecossistemas do mar profundo, pescas, aquacultura, detecção remota e estudos de oceanografia através de satélite, biotecnologia marinha, ordenamento do espaço marítimo e gestão integrada de zonas costeiras são, entre outras,  algumas áreas de interesse comum para a China e Portugal que estiveram em debate neste workshop.

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Seminários "IDN Jovem" em Lisboa e no Porto em 2016

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Numa organização conjunta de diversos Núcleos de Estudantes de Ciência Política e de Relações Internacionais de Universidades Portuguesas, em parceria com o Instituto de Defesa Nacional (IDN), realizar-se-ão, em 2016, dois seminários “IDN Jovem”, um em Lisboa e outro no Porto. O primeiro, que terá lugar em 10 e 11 de Novembro de 2016, destina-se, designadamente, a estudantes de Universidades da Área Metropolitana de Lisboa, Alentejo e Algarve.

Em cada universidade, estudantes de licenciatura ou de mestrado a título individual, ou em grupo (não mais de 5 elementos), são incentivados a elaborar papers a serem submetidos ao IDN até 07 de Outubro de 2016, sobre um os seguintes temas, consensualizados com os núcleos de estudantes:

  • Ameaças Transnacionais
  • Política Externa e Defesa Nacional
  • O Mar como Vector Estratégico
  • Segurança Energética e Defesa Nacional
  • Migrações e Segurança
  • Informação e Segurança no Ciberespaço
  • Economia e Defesa Nacional
 

Call for Papers (Regulamento)

Inscrição

  

 
Entrada ao serviço na Marinha Portuguesa do NRP "TEJO"

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 Teve lugar no dia  5 de Maio, na Base Naval, no Alfeite,  a cerimónia de passagem ao estado de armamento completo de um dos cinco navios patrulhas “Stanflex” adquiridos à Dinamarca em finais de 2014, tal como então programado e mais tarde consignado na Lei de Programação Militar (LPM).

  De acordo com o plano divulgado inicialmente, os fabricos a realizar no Arsenal do Alfeite para reactivação e modernização dos dois primeiros navios da classe FLYVESFISKEN  deveria estar concluído até finais de 2016 e dos restantes dois outros até finais de 2017; não está actualmente previsto reactivar o quinto navio, que poderá fornecer componentes e sobressalentes para os restantes.

    A cerimónia foi presidida pelo Ministro da Defesa Nacional, Dr. Azeredo Lopes, tendo na ocasião o CEMA, Almirante Luis Fragoso, na sua alocução, assinalado que estas unidades se destinavam a colmatar a falta dos Navios Patrulhas Oceânicos e das Lanchas de Patrulha Costeira, oportunamente planeadas para substituir as corvetas classes BAPTISTA DE ANDRADE e JOÃO COUTINHO e os patrulhas classe CACINE, até 2012, mas que por razões do domínio público não chegaram a ser construidas.

  O N.R.P. TEJO, um navio de origem dinamarquesa, do tipo Stanflex 300, tem o casco construído em fibra, com 54 m de comprimentos, uma boca de 9 m, calado de 3,5 m e um deslocamento leve de 345,8 tons. A sua autonomia são 2.400 mi a 14 nós e foi concebido para realizar operações ao largo da costa com uma duração de cerca de sete dias. A propulsão é assegurada por dois motores diesel que lhes permitem atingir 20 nós, dispondo também de uma turbina a gás que, em conjugação com os primeiros, permite atingir os 30 nós. A guarnição será de 23 militares (3 oficiais, 4 sargentos e 16 praças), com uma margem de alojamento adicional de mais 6 lugares. Esta guarnição terá assim menos dez elementos do que as unidades da classe CACINE. Este navio é comandado pelo 1º Tenente Robalo Franco.

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Crescimento Azul debatido em Bruxelas

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    Teve lugar em Bruxelas, no passado dia 27 de Abril de 2016, por iniciativa do Ministério das Pescas da Noruega, da JPI Oceans e do Conselho de Investigação da Noruega, um seminário subordinado ao tema 'Crescimento Azul'. Portugal é país-membro do Conselho de Administração da JPI Oceans (plataforma internacional dedicada à coordenação de recursos de financiamento com vista ao desenvolvimento de programas de investigação em matéria de bom estado ambiental e produtividade de mares e oceanos), através da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

     Proferiram alocuções de abertura  Per Sandberg, Ministro das Pescas da Noruega, e o Prof. Doutor Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal.

     O seminário contou com a presença de representantes das instituições europeias, governos nacionais, centros de investigação, universidades e agências de desenvolvimento. Participaram igualmente neste seminário o Doutor Ricardo Serrão Santos, Membro da comissão 'Pescas' do Parlamento Europeu, o Dr. Fernando José Correia Cardoso, Assessor Jurídico na Direcção-Geral 'Assuntos Marítimos e Pescas' da Comissão Europeia, a Eng. Ana Teresa Caetano, do departamento 'Investigação Marinha' da Direcção-Geral 'Investigação e Inovação' da Comissão Europeia,  o Dr. Tiago Pitta e Cunha, da Fundação 'Oceano Azul',  as Dras. Maria João Fernandes e Rita Silva, da FCT, e a Dra. Teresa Tavares, do Ministério da Ciência.

   A JPI Oceans definiu, para o período 2015-2020, as seguintes áreas estratégicas de investigação: Recursos do mar profundo – Desenvolvimentos tecnológicos – Planeamento marítimo e costeiro – Saúde e bem-estar ligados aos oceanos – Investigação interdisciplinar – Observação e previsão do estado dos oceanos – Impacto das alterações climáticas – Acidificação dos oceanos – Segurança alimentar – Desenvolvimento da biotecnologia.

    O objectivo do seminário era discutir a relação entre os desafios actuais colocados pela exploração dos recursos dos mares e oceanos (no quadro das necessidades de uma população mundial que aumenta) e uma investigação de qualidade e  iniciativas de inovação que permitam dar resposta às exigências de uma gestão sustentável do meio marinho. Neste contexto, o seminário abordou uma grande variedade de temas, com relevo para a bioeconomia azul, a biotecnologia marinha, as infraestruturas marítimas, a segurança alimentar proporcionada pelos oceanos, as consequências das alterações climáticas, o processo de acidificação dos oceanos, o aumento da actividade económica na região do Árctico ou a exploração sustentável dos recursos marinhos. 

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APOIANTES do IV CONGRESSO - 2016