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Núcleo museológico de faróis marítimos em Paço de Arcos

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Com a modernização do Assinalamento Marítimo em Portugal, durante os anos 80, muitos equipamentos, alguns centenários, foram substituídos. Com o objectivo de preservar este importante espólio retirado dos faróis, foi construído um Núcleo Museológico, na Direcção de Faróis, que abre portas ao público a partir do dia 12 de Julho de 2017.

​Neste núcleo museológico podem observar-se antigos painéis de azulejos que ornamentavam a antiga sede da Direcção de Faróis, várias ópticas e candeeiros de petróleo que se usavam antes da utilização da energia eléctrica, maquetas de alguns faróis, vitrinas com peças e utensílios da farolagem, quadros com documentos históricos dos faróis e explicação do seu funcionamento e características.

O visitante poderá apreciar peças que durante dezenas de anos iluminaram a costa portuguesa, permitindo a navegação segura de toda a comunidade marítima. Os faróis expostos estarão acesos e existirão quadros explicativos sobre a sua história e modo de funcionamento.

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Activação de sensor electro-óptico na Ilha Selvagem Pequena

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No âmbito do Projecto “Costa Segura” e decorrente dos trabalhos presentemente em curso nas ilhas Selvagens NA Região Autónoma da Madeira, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) activou no passado dia 3 de Junho, um sensor eletro-óptico (câmara) na ilha Selvagem Pequena, que permitirá monitorizar a actividade marítima junto daquela ilha, sem necessidade de presença humana.

Este sensor é comandado remotamente a partir do Posto da Polícia Marítima localizado na ilha Selvagem Grande e é operado de forma integrada com o radar existente nessa mesma ilha, permitindo, desse modo, reduzir a necessidade de presença humana na Selvagem Pequena e, consequentemente, diminuir a interferência nos seus ecossistemas sensíveis.

A instalação deste sensor resulta de uma das acções técnicas presentemente em curso nas ilhas Selvagens, desenvolvidas por uma equipa multidisciplinar de vinte e cinco militares e militarizados da AMN, apoiada pela Marinha.

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Evocação das Operações do Submarino U 35 ao largo de Sagres 1917-2017

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   Cem anos passados sobre o dia 24 de Abril de 1917, dia em que o submarino U-35 da Marinha Imperial alemã esteve em operações entre Lagos e o Cabo de São Vicente, o Município de Vila do Bispo e a Marinha Portuguesa juntaram-se na realização de um conjunto de actividades evocativas do momento em que os destroços dos quatro navios afundados passaram a ser considerados Património Cultural Subaquático, de acordo com a Convenção de 2001 da UNESCO.

   Durante os últimos três anos, o Centro de Investigação Naval (CINAV), com o apoio de diversas entidades públicas e privadas, coordenou várias equipas que levaram a cabo um conjunto de estudos e trabalhos do âmbito da história e da arqueologia subaquática, que culminaram na primeira evocação, ao nível nacional, da passagem dos 100 anos sobre um episódio naval da I Grande Guerra Mundial.

   Assim, no dia 24 e com a presença, entre outras entidades, do Tenente-General Mário Cardoso, presidente da Comissão Coordenadora da Evocação do Centenário da I Grande Guerra Mundial, do Contra-Almirante António Henriques Gomes, Comandante da Escola Naval (representando a Marinha Portuguesa) e do Presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo, Sr. Adelino Soares, este episódio foi evocado através do descerramento de uma placa alusiva ao evento e da apresentação de uma monografia intitulada “Ações do U-35 no Algarve”, de autoria de António Telo, Augusto Salgado e Jorge Russo. Seguiu-se ainda, durante a manhã, uma ida, por barco, aos locais onde se encontram os destroços de dois dos navios afundados realizando-se, da parte da tarde, um mergulho num desses destroços. Num futuro próximo está prevista a disponibilização de uma visualização em 3D de um dos destroços, de modo a permitir que não mergulhadores também possam usufruir deste “novo” património de Vila do Bispo.

 
Profissões de Mar no Feminino encheram Casa da Baía

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   Realizou-se no passado dia 27 de Abril na Casa da Baia de Setúbal, visando a reflexão e troca de ideias sobre oportunidades de formação e emprego tradicionalmente masculinas, integradas em atividades da “economia do mar”, o workshop “Profissões de Mar no Feminino”. A iniciativa foi promovida pelo Soroptimist Clube de Setúbal, associação sem fins lucrativos que desenvolve projectos junto da comunidade, essencialmente nas áreas da saúde, educação e women empowerment.

     A título de conclusão, terão ficado evidentes: (1) a emergência de oportunidades profissionais ligadas ao Mar, concretamente na fileira alimentar e no turismo náutico, (2) a disponibilidade para a criação de novas ofertas formativas ligadas ao Mar, (3) a correlação positiva entre produtividade e skill mix teams, i.e. com diversidade de gênero, etária e de competências e (4) a necessidade de valorizar quem faz bem e ousa arriscar, transformando uma ideia num projecto que traga retorno económico.

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Cerimónia de flutuação do projecto C008, futuro NRP "Sines"

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Um dos momentos mais importantes na vida de um navio é a cerimónia em que realmente a construção toca na água, a sua cerimónia de flutuação. O projecto C008, que num futuro próximo será baptizado com o nome de uma das cidades ribeirinhas, NRP “SINES”, foi apresentado a flutuar numa cerimónia que contou com a Banda da Armada.

Os estaleiros de Viana do Castelo, onde o navio está a ser construído, prepararam-se assim para receber um conjunto de entidades para que pudessem testemunhar o sucesso de um programa conduzido em consórcio “Westsea – EDISOFT” e que apresenta uma característica muito positiva na edificação de capacidades, pois  “o projecto encontra-se em tempo e dentro do orçamento”.               

Esta cerimónia foi também representativa pela importância que a edificação de capacidades representa para a Marinha Portuguesa, e não foi por isso alheio a presença das mais altas patentes da Armada. Mas foi também claro por parte da tutela que este projecto é transversal, e por isso foi interessante constatar a presença para além do Ministro da Defesa e do Secretário de Estado da Defesa, também da Ministra do Mar, que fez questão em estar presente e afirmar a importância destes meios na fiscalização dos espaços marítimos sob responsabilidade nacional, consequência da responsabilização acrescida que a extensão da Plataforma Continental traz para Portugal.

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